Os Relacionamentos Afetivos

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Meu signo combina com o seu?

É comum que essa pergunta esteja presente quando se começa um relacionamento afetivo, mesmo para quem pouco se interessa por astrologia. Sonhamos com um par perfeito, que se encaixe nos nossos ideais de felicidade, e acabamos buscando explicações para o sucesso ou fracasso dos amores fora de nós mesmos.

No dicionário encontramos muitos significados para a palavra combinar, dentre eles: reunir, juntar em certa ordem, juntar um corpo com outro para resultar outro corpo diverso, ordenar, aliar, harmonizar(-se), conciliar, ajustar, pactuar, contratar, concordar, acordar, misturar(-se), unir, estar de acordo. Portanto, a própria pergunta carrega em si a melhor resposta: combinar demanda acordo entre as partes e não tem conotação instintiva ou emocional.

Se duas pessoas envolvidas em qualquer tipo de relacionamento combinam, isso depende primordialmente da vontade de dar certo e da consciência de que a outra parte envolvida será reveladora de características nossas, boas ou ruins, conhecidas ou não. No início nos identificamos com as características positivas do outro e gostamos daquilo que também gostaríamos de ter, ou que nós mesmos temos de bom. Mas o dia a dia vai apresentando os demais aspectos, não necessariamente tão agradáveis quanto imaginávamos. É aí que precisamos utilizar racionalmente o “combinar”, analisando se os valores individuais são compatíveis com uma vida saudável, e se o resultado da reunião desses valores facilita ou dificulta a relação.

É claro que é muito melhor estar com alguém com muitas afinidades, mas as diferenças é que vão dar o tom da relação e oferecer as possibilidades de crescimento individual. Essas afinidades e diferenças aparecem no mapa astrológico não apenas através do signo solar, mas em todas as ligações possíveis entre os planetas e suas posições em signos e casas astrológicas.

Os planetas essenciais, Sol e Lua, são os representantes da razão e da emoção, respectivamente. A resposta para a questão sobre se o signo de um combina com o do outro indicará apenas como as vontades individuais se relacionarão, num nível mais racional. Agora, quando analisamos também o signo lunar, teremos uma resposta que envolverá os sentimentos e as necessidades individuais, dando assim um tom mais emocional à questão.

Mas a questão não se limita apenas à razão e à emoção. Mercúrio, o mensageiro, revelará a capacidade de cada um de se comunicar e de traduzir o mundo à sua volta, indicando os potenciais de entendimento entre as partes. O famoso “discutir a relação” pode ser bem mais fácil se Mercúrio estiver em posição harmônica com planetas essenciais do mapa do parceiro.

Vênus e Marte representam as questões femininas e masculinas do indivíduo, indicando a natureza das escolhas e a capacidade de ação. Em sinastria (análise de dois mapas astrológicos entre si), eles serão reveladores da forma de interação do casal, tanto no sentido sensorial como sentimental. Vênus, quando em conjunção com o Ascendente ou com outro ponto essencial do mapa do parceiro, deixa a marca do amor no encontro dessas pessoas.

A harmonia ou desarmonia entre os planetas é analisada através do relacionamento entre os signos onde eles se encontram. Signos de água ou fogo tratam de emoções. A água simboliza om os sentimentos e o fogo as paixões, os impulsos. Signos de terra e ar se apresentam mais frios, práticos ou racionais, mas são eles que vão determinar a segurança, a capacidade de manutenção e o potencial de troca e de compartilhamento das relações.

Relacionamentos são difíceis por natureza. Envolvem egos diferentes e demandam que cada um aprenda diariamente a receber o que vem do outro e a se abrir para a necessidade de mudança de comportamento, sem perder a individualidade. Temos que procurar simplificar, sim, mas não podemos reduzir à simples combinação entre os signos a responsabilidade pelo sucesso no amor.

A chave para estar inteiro num relacionamento, compartilhando sempre, mas sem se misturar, é saber amar a si mesmo. Isto nos permite fazer escolhas saudáveis, sem esperar que o parceiro seja o responsável pela nossa felicidade.

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