Do grego Zodiakós (= círculo, caminho dos animais), zodíaco foi o nome dado à faixa que abrange as órbitas dos planetas tendo a Eclíptica (caminho aparente do Sol) como referência.

Nesta faixa foram delimitadas 12 constelações que deram origem aos nomes dos signos astrológicos.

A partir de 1930 mais uma constelação foi classificada, Ofiúco, gerando muitas confusões. Hoje são consideradas 13 constelações zodiacais pela União Astronômica Internacional, mas continuam a ser 12 os signos astrológicos.

O eixo de rotação da Terra é inclinado em relação à Eclíptica em 23°27′, fazendo com que a área de incidência perpendicular dos raios solares varie durante o ano entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, causando o fenômeno das estações do ano.

 

Quando o Sol passa pelo ponto de encontro da Eclíptica com o Equador Celeste, o ponto vernal, começa a primavera no hemisfério norte e o outono aqui no hemisfério sul.

 

Este é o ponto inicial do “ano” solar, o Equinócio da primavera, e é exatamente aí que começa o signo de Áries. A partir deste ponto a Eclíptica é dividida em 12 partes, gerando os 12 signos zodiacais, 3 para cada estação do ano. Como essa volta dura 365 dias e quase 6 horas, a data de início do ciclo nunca será a mesma do ano anterior.

Há muito tempo atrás, o ponto vernal estava alinhado com a constelação de Áries, o que gera a confusão entre signos e constelações.

 

Por causa do movimento de nutação – giro que a Terra dá sobre o próprio eixo, como um pião – o ponto vernal anda para trás 1° a cada 72 anos. Daí a polêmica que vem à tona de tempos em tempos de que os signos estão errados e que a astrologia não “funciona”.

 

O fato é que signos não são constelações. Signo, do latim signu, quer dizer sinal. Eles refletem a relação entre o homem e a Terra, e são sinais da observação da repetição de eventos e fenômenos naturais.